quarta-feira, 15 de abril de 2009

CHAMANDO CIDADES CIDADES ...........abobrinhas não!

Escrevo a vocês minha agonia e paixão

truncadamente tento

MERDA

cidades cidades


Uma prosa.


Olá a todos

Serpentinas!!!


Venho aqui para falar com cada um desse email-comunicador.
Envio a vocês essa prosa, pois cada um aqui eu já conversei filosofei sobre o que agora vou tentar falar.
Que é a questão da lei Rouanet nos corpos a se mexerem.
Ou melhor, sobre os corpos a se mexerem para mexer a lei.


Participei a alguns dias atrás aqui em São Paulo da reunião entre MINC, FUNARTE e "trabalhadores de teatro”
que na verdade era uma comissão, onde se dizia serem umas 40 entidades. E ali elas se apresentaram não só como entidades, mas como segmentos artísticos, e cada segmento representavam os grupos envolvidos.
Na reunião falavam em nome da “arte do país” alguns desses artistas e mobilizadores da reunião assim como da ocupação na FUNARTE de SP feita alguns dias antes. - Ocupação que acabou atrasando a reunião sobre os pontos de cultura mas isso fica para o passado. Há coisas importantes que tocarão nela de novo. -

Basicamente, duas coisas; uma é que São Paulo me deixa eufórico e um tanto animado quanto a articulação entre artistas para debater a lei Rouanet, como todos sabem de nível nacional. Isso não vi em nenhum momento no pouco tempo que estive no Rio ano passado. Em São Paulo a discussão vai pro concreto da lei, sua mudança, melhora ou, o que for. Porém uma outra coisa faz cair por terra essa agilidade de mobilização. São esses grupos se intitularem a cultura do país. E é aí que é bizarro. Mesmo que esses grupos sejam por enquanto os únicos a se articularem, eles esquecem que fazem parte de um bem pequeno trecho do país para o que seria a verdadeira distribuição de verba para o país inteiro. E mesmo assim falam e tomam partido da lei como representantes da cultura do país. Você não vê nesse grupo a mobilização de chamado para outros grupos ou até mesmo indivíduos. Pois arte se faz nessas atmosferas. Alguns trabalham em coletivos, outros sozinhos e todos para o mesmo fim - assim espero - que é atingir um público X. E o que mais ouço é “...atingir o entorno de onde atuamos...”. Quem comparecer a essas reuniões logo vê que é simplesmente um grupo dentro desse coletivo de grupos que decidem; porque entendem ou... Acho louvável a liderança, mas, repito, existem várias idéias e novas formas e muitos indivíduos também trabalhando ou necessitando trabalhar através de leis e editais. E como criar coalisão, re-ligação e não movimento(?), porque ninguém se movimenta. Seria importantíssimo se esse grupo que tem mais de 40 grupos e entidades se juntassem para difundir as questões sobre a lei Rouanet aí sim daríamos um salto. Estimular os teatro e grupos do país a se articularem. Mas eu vi e vejo simplesmente um núcleo em busca do seu e para seu núcleo. E o mais importante nesse momento é o país todo se mobilizar, não só pela melhoria da lei Rouanet como para a PEC-150, o fundo da cultura e seus desdobramentos e por aí vai.


Entender melhor. Entender de verdade.
Por isso venho aqui para pedir revogar clamar gritar e dar esse chute para que todos participem.


Conseguir se mobilizar onde estiver para reuniões e entendimento da proposta do MINC para a lei, as propostas que saem daqui de São Paulo... E fazer isso em encontros organizados pela FUNARTE como está sendo feito aqui. A FUNARTE se propôs em São Paulo, através da Ester Góes que dirige os espaços da FUNARTE em São Paulo, ceder o seu espaço na Santa Cecília para discussões e reuniões gerais, todas as áreas, e os segmentos separados; reuniões de busca da identificação do segmento dentro da lei e etc. E não sabendo, volto a questionar o que isso tudo vai ter de positivo se só essa cidade por enquanto, só por esses grupos se articularem e se mexerem. A dinâmica da produção de outras cidades são particulares. As experiências tem de aparecer. Participações. Senão elas ficam na sala de visita. Ou em reclamações em botequins sobre a lei. Não dá pra os artistas na hora de meterem a mão na massa virarem comadres a ficarem em casa lendo seu livro ou vendo tv.


É preciso ir lá, mexer, futucar e contribuir, principalmente contribuir. É um momento bem importante que ganha significado e mais importância quando nós damos a ela o devido valor, e é o valor do nosso "trabalho"; ou melhor, da nossa "criação". Essa lei que irá e está sendo mexida ficará conosco por alguns mais 18 anos. E é agora a hora métrica de botar idéias para funcionar e estimular um revigoramento da lei. Parar de reclamar. Porque também por mais que lutemos sempre teremos os tetos para perdermos o conquistado.


É uma luta maior, de uma amor maior.


É preciso todas as cidades, - pelo menos que inicie com as que tem FUNARTE - reivindicarem reuniões e que a FUNARTE seja um pólo comum de comunicação. Que a FUNARTE encurte a distância dos estados e cidades, criando um fórum de transformação para a Rouanet. Sem a moleza falsa da democracia mas a dinâmica criadora de artistas e o sistema. Sem chororo. Que é o que mais vejo. E os que não reclamam se juntam em blocos monolíticos e que farão a diferença na re-feitura dessa lei entre outras. Nada contra eles, porém a favor de todos artistas.


Nessas reuniões que me propus a participar para encontrar concretamente onde está a UNIVERSIDADE LIVRE, afim de contribuir para o Dulcina, o teatro, como foi proposto pelo Sergio Mamberti e o Marcelo da FUNARTE. - Já que eles não abririam o teatro continuaríamos na porta em parceria com FUNARTE. - Um caminho surgiu. O representante do MINC comentou no momento em que se discutia a distribuição das verbas nos fundos sobre as pesquisas de artistas. "Onde estão as pesquisas?" Pronto; só isso se falou e bastou. É ali nas pesquisas de artistas que nasce dentro da lei Rouanet a possibilidade dessa universidade como Centro de Pesquisas acontecer de verdade; e nasce completamente fora de qualquer plano de educação, nasce na e da cultura. Descobri-la possível dentro da lei estimula outros pontos do sonho. E assim vamos estudar e entender como seria proposto esse fundo para Pesquisas que representam as universidades antropofágica e como ela poderia e deveria estar na ação e não só no intelecto. Que ela contribua ativando espaços públicos e enfim... porque digo isso inocentemente? Porque de um sonho de uma universidade livre no prédio do Dulcina depois e na sua luta, de querer e sempre tentar mostrar a todos que o teatro Dulcina seria um espaço principalmente para a ocupação Manuel Congo que está de frente ao teatro na Alcindo Guanabara, Cinelandia, surge enfim um lugar concreto dentro dessa mobilização cultural que nasce em Sampa e que é e deve ser de todo o país por seus artistas.


E já que a mídia não divulga esses acontecimentos para a sociedade, essa mídia preguiçosa, vamos nós através de nossos meios e órgãos criar pontos de encontro e comunicação afim de contribuir mesmo para esse momento. Sem utopismo. No concreto, no trabalho real, na proposta real, sem o niilismo de artista, da preguiça, da velhice... A velhice não tem idade, tem estado é de lentidão. Vamos botar as energias que temos para não reclamarmos no futuro e ficarmos estagnados sem verba ou instrumentos que diminuam a distancia entre produção e a vida dessa produção.


É estando presente que descobrimos onde e como contribuir.


E só mais uma última coisa que me incomoda profundamente. Os artistas fazem uma reclamação, mas sem propor uma solução; Todos reclamam que daqui a pouco acaba o governo, entra eleição e fu... tudo. - Digo em relação à FUNARTE - Porque nós, não propomos que a FUNARTE tenha um presidente escolhido por artistas, nós? Que a questão partidária passe longe ou numa outra proximidade com esse órgão. Diminuiria a esquizofrenia que existe como quando ao conversar com o artista-presidente Sérgio Mamberti, que está com uma pemba nas mãos, e que no final das contas ainda defende e luta pelo PT. Sem tirar os méritos dele ou de seu amor a isso... mas a favor dele como artista que está lá por acreditar na arte; não esquecendo o estado caótico atual da FUNARTE acentuado também pela gestão anterior; e que mesmo assim está abrindo o órgão e propondo mais do que a simples comunicação e diálogo. Mas uma afinidade de ações próximas de todas as instâncias da FUNARTE que tem como nome uma direção precisa FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES.


Vamos lá
todos nos encontrar cada um em sua cidade
conhecer a FUNARTE
se interar nas mudanças

nos comunicarmos

sabermos das experiências e idéias
e descentralizar o giro da grana.

o país é enorme!

Amor
Fredyn
um aprendiz
bycho carpynteyro

Realmente indícios do País da Gramática vamos todos se posicionar

Nem todos os artistas estão pela extinção sumária da Lei Rouanet.

Se os que agora se organizam em torno de uma cooperativa se dizem em busca de um diálogo honesto e democrático, então que ouçam as pessoas, os artistas que não estão na Lei do Fomento, não são da cooperativa e não formam com eles o bloco único, monolito consonante de “trabalhadores do teatro”.

Eu discordo da afirmativa de que os grupos auto-intitulados “trabalhadores do teatro” fomentados, numa referência e reforço a um recalque social, do trabalhador por oposição ao vagabundo, promovem necessariamente democracia no âmbito da produção artística no Brasil.

A carta atribuída a estes trabalhadores critica o mercantilismo nas artes, a ingerência do marketing na seleção de projetos, mas não critica a seletividade corporativista ideologizante da Lei do Fomento paulista. Fala em roubo e em omissão do governante perante a iniciativa empresarial mas não vê que a classe empresarial não é o inimigo, e que o artista tem muito que reaprender com esse segmento, que ajudou a construir enquanto a arte orientava a produção e a pesquisa empresarial/industrial de uma época.

Falam como criança mimada que não tem responsabilidade e só sabe fazer exigências, negando-se a olhar a sociedade como um todo, como produto daquilo que se é, e que se faz.

A Lei Rouanet do jeito que está é macro clientelista, favorece, estatisticamente sempre as mesmas situações artísticas em detrimento de outras; isso deve mudar, mas sempre alguém vai preferir alguma coisa e preterir outra, deixando esta outra no pretérito. Por isso, a necessidade da pluralidade de mecanismos e a diversidade de pessoas que escolhem os projetos a contemplar, no âmbito do governo e das empresas.

Um fomento no âmbito Federal, nos moldes do que ocorre hoje na cidade de São Paulo, micro clientelista nominal e intermediado por um único órgão representativo, a Cooperativa de Teatro, pode se tornar ainda muito mais tirânico do que a escolha pautada pelos interesses das empresas. Essa é a temeridade de se tirar uma lei que existe: a substituição por um sistema mais estatizante e paternalista, coisas que não tem nada a ver com arte.

Acredito que a discussão deveria passar também e principalmente pelo indivíduo que faz arte, pelo patrocínio a pessoas no tempo, não somente para projetos específicos.

A arte é plural e diferente assim como as pessoas tem diferenças. Isto é um fato anterior a qualquer mecanismo de Estado. Se queremos, de fato encontrar esta pluralidade no Ministério da Cultura é preciso lutar por uma pluralidade de mecanismos, que quanto mais forem, maior será a diversidade dos projetos patrocinados, ao limite de, com uma única Lei regulamentando a verba, haver uma infinidade de mecanismos, um para cada projeto específico. Isso seria o ideal, que o mecanismo de apoio fosse tão sofisticado que se desdobrasse em muitos, em tantos mecanismos quantos forem os projetos.

Sou artista e individualista, acredito que quem inicia as transformações é o indivíduo na sua tomada de decisão que só ele pode saber, através do gesto pessoal artístico, o traçado de cada artista.

Não nego e conheço os principais acontecimentos que levaram à criação do Fomento para o teatro em São Paulo e garantiram a sua continuidade através de governos sucessivos. Não nego que o teatro se faz em grupo, e conta com diversos artistas, profissionais ou não, desde a dramaturgia até a montagem; que arte é dedicação. Afirmo também o trabalho continuado como única via para o aprofundamento das produções nas artes. Mas não engrosso o coro dos que vem aqui dizer que o que todos nós queremos é a mesma coisa.

Não vamos regulamentar a profissão de artista.

O artista é um pesquisador, e parafraseando Duchamp, seu capital é o tempo. Dê-lhe tempo e ele realizará diversas atividades.



UM ARTISTA.

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CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO DA CULTURA


Hoje, no Dia Mundial do Teatro, nós, trabalhadores de grupos teatrais de São Paulo organizados no Movimento 27 de Março, somos obrigados a ocupar as dependências da Funarte na cidade. A atitude extrema é provocada pelo falso diálogo proposto pelo governo federal, que teima em nos usar num debate de mão única. Cobramos, ao contrário, o diálogo honesto e democrático que nos tem sido negado.


O governo impõe um único programa: a transferência de recursos públicos para o marketing privado, o que não contempla a cultura mas grandes empresas que não fazem cultura. E se recusa, sistematicamente, a discutir qualquer outra alternativa.

Trocando em miúdos.

O Profic – Programa de Fomento e Incentivo à Cultura, que Vv. Ss. apresentam para discussão como substituto ao Pronac, que já existe, sustenta-se sobre a mesma coisa: Fundo Nacional de Cultura – FNC, patrocínios privados com dinheiro público (o tal incentivo/renúncia fiscal que todos conhecem como Lei Rouanet) e Ficart – Fundo de Investimento Cultural e Artístico.

Ora, o Fundo não é um programa, é um instrumento contábil para a ação dos governos. Já o Ficart (um fundo de aplicação financeira) e o incentivo fiscal destinam-se ao mercado, não à cultura. O escândalo maior está na manutenção da renúncia/incentivo fiscal, a chamada Lei Rouanet, que o governo, empresas e mídia teimam em defender e manter.

O que é a renúncia ou incentivo fiscal? É Imposto de Renda, dinheiro público que o governo entrega aos gerentes de marketing das grandes empresas. Destina-se ao marketing das mesmas e não à cultura. É o discurso que atrela a cultura ao mercado que permite esse desvio absurdo: o dinheiro público vai para o negócio privado que não produz cultura e o governo transfere suas funções para o gerente da grande corporação. Diminuir a porcentagem dessa transferência ou criar normas pretensamente moralizadoras não muda a natureza do roubo e da omissão do governante no exercício de suas obrigações constitucionais. Não se trata de maquiar a Lei Rouanet (incentivo fiscal); trata-se de acabar com ela em nome da cultura, do direito e do interesse público, garantindo-se que o mesmo dinheiro seja aplicado diretamente na cultura de forma pública e democrática.

Assim, dentro do Profic, apenas a renúncia fiscal pode se apresentar como programa, um programa de transferência de recursos públicos para o marketing privado, em nome do incentivo ao mercado. Trata-se, portanto, de um programa único que não vê e não permite outra saída, daí ser totalitário, autoritário, anti-democrático na sua essência.

E é o mesmo e velho programa que teima em mercantilizar, em transformar em mercadoria todas as atividades humanas, inclusive a cultura, a saúde e a educação, por exemplo. Não é por acaso que os mesmos gestores do capital ocupam os lugares chaves na máquina estatal da União, dos Estados e Municípios, coisas que conhecemos bem de perto em nosso Estado e capital, seus pretensos opositores.

E esse discurso único não se impõe apenas à política cultural. É ele que confunde uma política para a agrícultura com dinheiro para o agronegócio; que centra a política urbana na construção habitacional a cargo das grandes construtoras; e outra coisa não fazem os gestores do Banco Central que não seja garantir o lucro dos bancos. Não há saída, não há outra alternativa, os senhores continuam dizendo, mesmo com o mercado falido, com a crise do capital obrigando-os a raspar o Tesouro Público no mundo todo para salvar a tal competência mercantil.

Pois bem, senhores, apesar do mercado, nós existimos. Somos nós que fazemos teatro, mas estamos condenados: não queremos e não podemos fabricar lucros. Não é essa a nossa função, não é esse o papel do teatro ou da cultura. Nós produzimos linguagens, alimentamos o imaginário e sonhos do que muitos chamam de povo ou nação; nós trabalhamos com o humano e a construção da humanidade. E isso não cabe em seu estreito mundo mercantil, em sua Lei Rouanet e seu programa único.

Nós somos a prova de que outro conceito de produtividade existe. Os senhores continuarão a tratar o Estado e a coisa pública apenas como assuntos privados e mercantis? Continuarão a negar nosso trabalho e existência? Continuarão a negar a arte ou a cultura que não se resumem a produtos de consumo?

Por isso, além do FNC, exigimos uma política pública para a cultura que contemple vários programas (e não um único discurso mercantil), com recursos orçamentários e regras democráticas, estabelecidos em lei como política de Estado para que todos os governos cumpram seu papel de Poder Executivo.

É esse diálogo que os Senhores se negam, sistematicamente, a fazer enquanto se dizem abertos ao debate. Debate do quê? Do incentivo fiscal. Mas nos recusamos a compartilhar qualquer discussão para maquiar a fraude chamada Lei Rouanet.

Queremos discutir o Fundo. Mas queremos, também, discutir outros programas e oferecemos, novamente, o projeto de criação do Prêmio Teatro Brasileiro como um ponto de partida. Os Senhores estão abertos a este diálogo?

Movimento 27 de Março

São Paulo, Dia Mundial do Teatro e do Circo


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Dulcynelandia expõe aqui as posições que irão iniciar o País da Gramática.

Posicione-se você também.

Fique por dentro das verbas públicas de cultura e pare de choramingar!
Aos mecanismos!

MERDA

Indícios do segundo quadro O PAÌS DA GRAMÀTICA - atenção!!!!

email enviado ao Marcelo

Sobre Banco de dados
idéia do Movimento Dulcynelandia chupada pela FUNARTE sem a mínima troca
já que a proposta é comuncação com artistas.
está no blog nossas idéias e a reunião feita no primeiro dia de trabalho do Marcelo
quem implementou esse banco de dados; mando a vocês o texto que acabei de fazer e que enviei a ele


Não é brincadeira.


Peço a ele apenas que seja sincero com a necessidade do teatro e de onde veio essa necessidade do banco de dados, e que video do nosso estudo da Dulcina. Todos parecem encobertar essa mulher ainda mais porque estamos a transformando numa bacante do Teatro! uma mulher que queimamos e estraçalhamos, abrimos essa entidade e tiramos sua potencia para fora!!


Estou divulgando o que escrevi, e temos tudo no blog nosso; quando tivemos essa idéia e etc. por favor acompanhem só queremos que a FUNARTE seja sincera quando diz que abarca as idéias. Elas devem ser abarcadas e continuadas com aqueles que tiveram pois são os primeiros interessados de que nasçam!



www.movimentodulcynelandia.blogspot.com



aproveite e veja os vídeos memória de BEATRIZ
http://amortadulcynelandia.blogspot.com/

A MORTA



no blog texto sobre a Reunião no início do ano de 2009 co Sergio Mamberti e o próprio Marcelo.



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Ió Marcelo
como vai?



é Fredy do Movimento Dulcynelandia



tudo bem?



acabou que nos vimos em Sampa na reunião sobre PONTOS DE CULTURA e nem conversamos!
eu voltei para o Movimento Bixigão, lembra que tinha te contado
que era um movimento que veio com o livro OS SERTOES na montagem do Oficina
então, juntamos aquela pesquisa e luta pela universidade livre que gostaríamos que o Dulcina
abarcasse, afim de que conquistemos tudo o que conversamos, desde a descentralização da cultura, das verbas
até o modelo que possa ser para todos os lugares...



Então nos juntamos afim de fortalecer essa busca.



BIXIGÃO e DULCYNELANDIA



Mas vim aqui escrevendo porque lembra que comentamos com você sobre um lugar virtual
banco de dados que tivesse toda a memória e a criação viva do teatro hoje!(?)
E que isso estava diretamente ligado à memória de Dulcina que pegou fogo... uma parte de 30 anos de sua história
pegou fogo...!!! e assim tivemos essa idéia de comunicar os grupos, fazê-los se comunicarem entre si; veio o tal banco de dados
Hoje recebo um e-mail falando desse banco de dados da FUNARTE justamente o que contamos a você...
achei genial e super legal a in-ciativa, porém confesso que fiquei chateado.



Porque você, e vocês da FUNARTE que sabem dessas nossas idéias não nos comunicaram?



apenas para dizer que iriam fazer; nós temos muito mais idéias refinadas em relação a esse banco de dados que não seja apenas um cadastramento e ponto... acreditei e ainda acredito que nós estamos fazendo uma FUNARTE em que os artistas contribuem merecendo não o reconhecimento público pela idéia mas a atenção para o desenvolvimento da propria idéia.



Então por favor diga como está essa idéia do BANCO DE DADOS, que nós te contamos; vamos fazer algo de verdade para o teatro, às claras... que adianta passar por cima das iniciativas e idéias e implantá-las como idéias desse órgão e não da necessidade do próprio teatro, de crescer e se tornar virtual não por virtual mas para uma outra presença da realidade do teatro, que teatro já é virtual e um se some ao outro!
Peço que se comunique conosco do Movimento. Eu não achei legal isso que foi feito, sem a troca, pois quando te falamos a idéia foi porque gostaríamos sim que ela fosse em parceria com a FUNARTE -parceria, entre grupos e FUNARTE - que simplesmente transformou a história num registro... até interpretando mal o que propomos a vocês... São idéias dentro do estudo da atriz Dulcina que merece atenção e vocês parecem ignorá-la, na sua memória e sua potência; repetem o ciclo vicioso dos que passaram dentro da FUNARTE na gestão anterior? espero que não! nós conversamos cara a cara! e foi muito significativo.
Espero que as outras idéias discutidas na sala improvisada no seu primeiro dia de trabalho ainda estejam em vigor e aberta com sinceridade e clareza pois estamos trabalhando também para que os órgãos e os artistas estejam mais próximos para a melhor distribuição de verbas e consciência artística, clareza e carinho, cultura e educação, sem distorções de idéias e sim mobilizações das idéias em conjunto!



agradecido.



Essa semana estamos deixando na FUNARTE um dossiê dos primeiros momentos dentro do Bixigão como uma universidade livre.
Dando exemplo de como poderia ser o Dulcina um espaço de mídia informação e criação em todos os lugares... dando exemplo de como poderia se trabalhar com a ocupação Manuel congo na porta do Teatro Dulcina.



MERDA



ps: estamos no aguardo sobre sua resposta sobre o banco de dados e o teatro Dulcina
temos nossos avanços perante a questão da universidade livre do Bixiga Ponto de cultura e do Rio
ainda necessitado de estrutura. estamos na internet para que todos possam acompanhar também a potencia das imagens obtidas
nas universidades praticadas na peça A MORTA e no Bixigão.



e para que não ocorra o que o presidente Sergio Mamberti nos alertou definindo o que fizemos -CHUTE- como "voluntarismo", e
para que não haja "voluntarismo" nas ações empregadas por artistas em espaços públicos pedimos e peço a clareza de todos os responsáveis pela FUNARTE



pois nós estamos aqui abertos!

todo amor e toda criação


Fredy Állan
do Movimento Bixigão
Movimento Dulcynelandia
e do movimento do meu corpo


em são paulo fazendo o que não dá pra fazer no rio para poder fazer no rio saudade

MERDA


é preciso um Bixigão também no Dulcina, não como ponto de cultura mas como ponto de criação
a universidade livre praticada entre esse dois polos.


abraços


para tentar esclarecer:


o Movimento Dulcynelandia estudando Dulcina de Moraes tem descoberto vários pontos de homenagem a essa mulher que representa mais de cem anos de teatro, e para que nossa homenagem fosse viva e não morta uma das idéias foi o PORTAL DO TEATRO BRASILEIRO


onde artistas de teatro pudessem colocar dentro de uma Linha Do Tempo suas criações e seu desenvolvimento vivo, quase que ao vivo.


Assim teríamos um ponto comum de encontro e divulgação das obras teatrais em montagem.


Homenageamos assim tanto os 100 anos de Dulcina como os 30 anos de Dulcina que foram perdidos por causa do fogo, fazemos isso linkando esse banco de dados que é acriação eprodução do teatro hoje em comunicação.


Esses dados virtuais para nós representam algo concreto, pois estamos em Sampã propondo e fazendo a universidade livre para o Dulcina.


Portanto o plano virtual desse banco de dados do Portal teria como representante o teatro Dulcina no Rio, Rua Alcindo Guanabara n°17.


Tornando virtualmente já um Centro de Pesquisa do teatro.


Como se além dos dados virtuais o teatro abarcasse materiais dessas criações, projetos, fotos, textos etc... como um centro de pesquisa. Ou seja, esse portal com o banco de dados teria como representante vivo o Teatro Dulcina.


Não deixamos o projeto do PORTAL como simples armazenador de conhecimento mas de ponto de comunicação em homenagem à mulher que carrega a idade do teatro moderno.


Ali no Portal teríamos a formação de publicos, pessoas interessadas em estudos mais profundos sobre teatro, como pessoas que não tem nenhum acesso ou informação sobre o teatro do Brasil ou do seu Bairro.


E foi nesses termos que apresentamos a idéia ao Marcelo no seu primeiro dia de trabalho.


Esperamos sinceridade com esse projeto que mais que armazenamento quer transformar o Teatro Dulcina no que ele merece em homenagem à Dulcina de Moraes, um centro de Pesquisa lugar de encontro, cultura, e educação, que possa ser não centrífuga...


Que ela irradie outras universidades livres.


Abrimos essa porposta que é um estudo inocentemente a um orgão que passou por cima da proposta que ia além dos DADOS, mas da renovação do teatro Dulcina. Teatro do qual a FUNARTE não se pronuncia e também não pronuncia nossas idéias e proposta feitas.


Esperamos sinceridade e clareza, estamos trabalhando e estudando não para nosso umbigo mas para a oportunidade de acesso a cultura dos trabalhadores e moradores da Cinelandia como a Ocupação Manuel Congo. Sugiro que a FUNARTE vá conhecer a ocupação e comece um trabalho cultural ali dentro e ali na porta do teatro, já que Sérgio Mamberti nos propos essa troca e já que a porta não abriria agora.


Temos as propostas em realizações e esperamos o que foi proposto pela FUNARTE, comunicação para surgir um novo teatro.


MERDA


FREDY

Chega junto

dulcynelandia@gmail.com

Imagens de dentro do Teatro Regina-Dulcina


CONHEÇA O CANAL DULCY veja mais vídeos
http://canaldulcynelandia.blogspot.com/