quinta-feira, 16 de julho de 2009

1 ANO DE CHUTE - CARTA PARA A FUNARTE

Nunca me deixarás!


Sr. Sérgio M.,

FUNARTE diretores atuadores,

servidores,

artistas no Rio de Janeiro


Dia 20 de julho de 2009 o Movimento Dulcynelandia dá sua engatinhada de um ano do início da ação na porta do Teatro Regina-Dulcina, ação chamada CHUTE.


Nesse dia 20 acontece o 1o. CHUTE de 2009 no Rio de Janeiro. (Em 2008 foram 8 CHUTES, tendo o último sido feito dentro do teatro)


Em São Paulo, nesse ano de 2009, já aconteceram dois CHUTES: o 9o. CHUTE, Na Revirada Cultural no Espaço Fluxus-de-Cultura do Canil na USP; e o 10o. CHUTE, dentro do TEATRO OFICINA de portas abertas para a ação no Bixiga e o apoio do Movimento Dulcynelandia para a verdejamento do entorno do Bixiga, o Teatro de Estádio, a universidade livre propostos pelo grupo uzina uzona, contraposto à criaçao de um shopping proposta do grupo Silvio Santos.


Nesses CHUTES, além das bandas convidadas, poetas e etc como eram no Rio, a conscientização do entorno e da força do encontro, foram feitos ensaios abertos e projeções da peça À MORTA - adaptação da peça A MORTA de Oswaldo de Andrade- em homenagem a Dulcina de Moraes.


Depois da reunião com a FUNARTE no início do ano de 2009, reunião em que escutamos da presidência, que a FUNARTE estaria se colocando junto conosco, amenizando a relação da ocupação CHUTE como uma forma de reação à uma administração obscura – mas que aqui se corrija que o CHUTE não é re-ativo, ele é força já de produção efervescente e de necessidade de encontro entendimento e criação daquele lugar e de coisas.


Depois dessa reunião o grupo se dividiu para fortalecer-se.

Foi montado um filme do primeiro quadro de À MORTA em parceria com o Movimento Bixigão, parceiros na pesquisa da questão da universidade livre.


Com a falta de incentivo no Rio a produção em São Paulo despontou estímulos para a continuidade e retomada dos trabalhos no Rio, agora. Nesse rebento de nascimento!


Assim é reiniciada publicamente a retomada da ação junto com a Ocupação Manuel Congo. Que conseguiu comprar o prédio do governo e ainda está carente de cultura viva, mesmo tendo um teatro na porta de sua casa – um teatro do governo.



Dia 20

de julho de 2009

acontecerá na Alcindo Guanabara

pra relembrar a resistência do amor,

o casamento de Manuel Congo e Mariana Crioula,

com as presenças ilustres de

Odilon e a musa do teatro

Dulcina de Moraes,

que será homenageada em um filme seu que está em fase de preparações!!!!!!!!!!!!!



Ação de casamento do re-início dos CHUTES no Rio.

Para a contínua comunicação da produção Rio São Paulo.


Nascer o desejado: comunicação da produção do grupo dividido para proposta viva de uma vida para o teatro Regina, como para outros.


Então,

agora chegou o momento de a FUNARTE cumprir com sua palavra apoiando esse trabalho que se reinicia na porta do teatro Regina-Dulcina no Rio de Janeiro. E que nunca parou em Sampã!


Para que não haja o tal “voluntarismo” como disse Sérgio.


Pois se a doação é aparentemente voluntária, ela é na sua crueldade a resistência do amor, a um teatro desativado, a uma memória estagnada, e que quer circular e continuar!


Vida para o teatro!


Assim,

convocamos uma reunião com a FUNARTE para passarmos os planos de ações.


Que englobam:

  • preparação do documentário da Dulcina de Moraes que servirá para o pedido de Patrimônio Imaterial da atriz. Ou seja é um tabalho entre SP, RJ e DF.
  • CHUTES que estão sendo programados para acontecerem simultaneamente nas cidades SP e RJ.


Nosso objetivo nos CHUTES é fazer uma transmissão direta da Rádio do Bixigão, de São Paulo no bairro do Bixiga para a rua Alcindo Guanabara na Cinelandia. Trazendo a rádio como um meio de comunicação e através da internet, possibilitando experimentos de peças radiofonicas como o O VÔO SOBRE O OCEANO que está sendo preparada como um treino de atores para essa proposta da rádio na Rua.


E na porta do Teatro Dulcina no Rio de Janeiro iniciar o Cineclube Dulcynelândia com projeção de filmes e dos processos artisticos iniciados com a Ocupação Manoel Congo, o Teatro-Cinema, unindo a realidade da luta pela moradia e a luta pela arte, tendo como ícone central Dulcina de Moraes.


Temos toda a força, organização e corpo para a ação. E é imprescindível que a FUNARTE se disponibilize para desenvolver e tornar esse trabalho necessário, em conjunta parceria, para as pessoas do entorno do teatro no centro da cidade do Rio de Janeiro, assim como para o Bixiga.


Se torne início da reforma do teatro através dos corpo desejantes de uma auto reforma através da ação. Ao invés de um tipo ideal de teatro, construção ou até mesmo administração.


Acabar

e sair

do falatório conciliatório,

como as vezes soam

as palavras vindas da FUNARTE

e transformá-las em ação viva

de parceria

a favor

da memória viva

para aquela rua

e seu

cósmos.

Uma reunião importantíssima

com o Movimento Dulcynelandia, a FUNARTE

e os diretores da ocupação Manuel Congo

pois a caminhada para o patrimônio imaterial

está firme.


É preciso a FUNARTE se aproximar de verdade,

pois nada impedirá

que retomemos a ocupação,

que não quer brigar,

quer

amar

e fazer

ali

acontecer

o algo mágico,

mágico real,

TEATRO

e

que tem um nome

signo,

Dulcina.



No aguardo

Fredy Állan

Acauã Sol

Alexandra Arakawa

Bárbara Bonnie

Ivan Cardoso

Luiz Cazati

Karina Lopes

Rafael Mannheimer

Rodrigo Dnega


do País Dulcynelandia

Chega junto

dulcynelandia@gmail.com

Imagens de dentro do Teatro Regina-Dulcina


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