quarta-feira, 8 de outubro de 2008

POESIA


De sempre

Estado instituído de sempre
pelas penas porosas de sempre

tudo o que vier depois adicione o de sempre

os poderosos
os cães de guarda

e as raposas mortas
nas costas de ratazanas dúbias

Quanta maquiagem pra tão pouca cara
madeira de lei dilui em formão sem tinta
sem calos plásticos térmicos
sem fibra ou fala de finja

dos dizeres de sempre
cai a baba de oito bocas
pilhas de massa batida
cordões contenedores
do sempre de sempre

olhos de prazer
frases germinais
elas aumentam
elas segregam

elas enfrentam as calhas dos rios de poder igual
que caiam as caras brancas de susto de cal

por exigir o de sempre calaram as quinas das vigas do rito
perderam a migalha da meada dos quilos de entre águas


somos fortes
somos sérios
somos arte
com as armas de sempre
a meia volta de sempre

Heyk Pimenta

2 comentários:

Méntimus disse...

Poesia e teatro se tornam verbo quando é sentido de vida!

Avante!

Necessitam de mais amorais de amor.

Ayná Cadette e Luzia disse...

arrrebente!

Chega junto

dulcynelandia@gmail.com

Imagens de dentro do Teatro Regina-Dulcina


CONHEÇA O CANAL DULCY veja mais vídeos
http://canaldulcynelandia.blogspot.com/